Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 17

Na estrada do mundo eu me distanciava
Mas sempre lembrava o lugar que nasci
E quando voltei pra terra querida
Nem tudo na vida eu vi que perdi

A orquídea estava pendida no galho
E a gota de orvalho chorando na rama
Parece que até o guaruzinho do rio
Quando ele me viu se atolou na lama

A velha porteira sem brisa e sem vento
Naquele momento sozinha bateu
Até ela estava ali pressentindo
Que quem vinha vindo na estrada era eu

No pé de abacate tinha um galho solto
E o tronco já morto que quase caía
Até um besouro subindo na lasca
Debaixo da casca ao me ver se escondia

E ali no degrau da casa de outrora
A Nossa Senhora uma prece eu rezei
E quando virei a tramela sem chave
Na sala de entrada eu nada encontrei

Porém na parede um vulto abstrato
Um velho retrato que o tempo escreveu
Um rosto de santo com sorriso culto
Nos braços de um vulto e o vulto era eu

As teias de aranha pregadas no teto
Carcaças de insetos que a linha prendeu
Eu também andei por trilhas estranhas
Nas teias de aranha que a vida teceu

A casa deserta num triste abandono
Ninguém está no trono, o rei já morreu
Quem ronda esta casa sou eu passarinho
Voltando pro ninho de onde nasceu

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Caetano Erba / João Pinheiro. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luiz Fernando e João Pinheiro e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção