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Entregando as Armas

Valdomiro Maicá

De tanto colher na vida ingratidões sem quartel
Cansei de ser como a abelha que dá de graça o seu mel
Tornei-me um homem amargo que destila o próprio fel
Por ver tanta incompetência sendo guindada ao poder
Amigos virando as costas, pondo ideais pra vender
Tornei-me um homem descrente que não quer mais combater

Fio de bigode empenhado, honra, fibra e amizade
São termos fora de moda nesta nova sociedade
Sem decência, sem censura, mas cheia de liberdade

De tanto ver falcatruas expostas a céu aberto
De assistir a impunidade com a miséria por perto
Estou mudo, surdo e cego, sem distinguir o que é certo
Estou entregando as armas para alguém mais peleador
Que ainda tenha esperança pra carregar este andor
Que tenha fé nesse mundo e ainda creia no amor

Fio de bigode empenhado, honra, fibra e amizade
São termos fora de moda nesta nova sociedade
Sem decência, sem censura, mas cheia de liberdade

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