Hotel, Dulce Hotel

Amor Fugaz e Efêmero em 'Hotel, Dulce Hotel'

A música 'Hotel, Dulce Hotel' do cantor e compositor espanhol Joaquín Sabina, descreve uma história de amor clandestino e passageiro, ambientada em um hotel que serve de cenário para um encontro amoroso. A letra começa com a preparação de um dos amantes, que pede duas camas com vista para o mar e espera ansiosamente pela chegada do outro, sugerindo um encontro secreto e possivelmente ilícito, dado o pedido de um nome falso na recepção.

O refrão 'Hotel, dulce hotel / Hogar, triste hogar' contrasta a doçura temporária do hotel com a tristeza de um lar, talvez indicando a diferença entre a paixão efêmera e a rotina de um relacionamento doméstico. A expressão 'estatuas de sal' pode aludir à história bíblica de Ló e sua esposa, que se transformou em uma estátua de sal por olhar para trás ao fugir de Sodoma, sugerindo que o amor vivido ali é condenado ou proibido.

A última estrofe da música reflete sobre a natureza do desejo e a rejeição à monotonia do amor doméstico. Sabina canta sobre a chama que o consome ao ver o amante e como é absurdo tentar programar o desejo. Ele rejeita a ideia de se tornar 'adultos e aburridos frente al televisor', preferindo a intensidade e a liberdade do amor encontrado em encontros fugazes em hotéis, mesmo que isso signifique abrir mão da estabilidade de um lar tradicional.