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Letra

Tutti Qui

Come i giorni sono tanti
a guardarli da quassù
e a portarli tutti avanti
quanti restano laggiù
ti inventi allora degli istanti
che la vita non da più
sotto le dita quei momenti
che vorresti ancora tu
tutti qui.

Santa musica leggera
per chi è senza compagnia
per un'esistenza intera
per amore o per pazzia

che dura tenerezza c'era
al rientro di periferia
dentro un ragazzo di pianura
a caccia della sua poesia

tutti qui, tutti qui
i miei viaggi che vago
per quel mare che ormai è un lago
tutti qui i miei sogni
di essere un mago
e di correre il vento mai pago

e per battere il mio tempo
l'ho dovuto vivere e
mi ha rubato nel frattempo
tutti quanti gli altri me

e una canzone non è niente
è un odore o una bugia
soffia al cuore della gente
mentre prova a volar via

dal ponte amaro del presente
dietro a qualche nostalgia
o un metro dopo l'orizzonte
sopra il treno della fantasia

tutti qui, tutti qui
i miei passi all'assalto
delle strade di nubi e asfalto
tutti qui i miei sguardi
oltre il cielo in un salto
per vederlo una volta dall'alto

e arrivare in capo al mondo
e alle stelle che non hai
ma siamo storie di un secondo
di chi non ha vinto mai

tutti qui, tutti qui
i miei anni alle porte
sulle scale di un pianoforte
tutti qui i miei pezzi
a ingannare la sorte
per cantare più a lungo e più forte

se nel sole di domani
ci perdessimo così
e se anche fossimo lontani
noi saremo insieme sempre tutti qui

Tudo Aqui

Como os dias são muitos
Para olhar para eles daqui de cima
E para levá-los todos adiante
Quantos sobraram lá
Você inventa instantes
Que a vida não dá mais
Sob seus dedos aqueles momentos
Que você ainda quer
Tudo aqui

Santa música sagrada
Para quem não tem companhia
Por uma existência inteira
Por amor ou por loucura

Que ternura rígida havia
Ao voltar à periferia
Dentro de um menino simples
Em busca da sua poesia

Tudo aqui, tudo aqui
E minha viagem em que vago
Por aquele mar que agora é um lago
Tudo aqui e meus sonhos
E de correr em um vento não pago

E para ganhar meu tempo
Isso eu tive que viver e
Me roubaram, entretanto,
Todos os meus eus

E uma canção não é nada
É um odor ou uma mentira
Que sopra no coração da gente
Enquanto eu tentava voar longe

Na ponte amarga do presente
Atrás de alguma nostalgia
Ou um metro depois do horizonte
Sobre o trem da fantasia

Tudo aqui, tudo aqui
E meus passos ao assalto
Nas estradas de nuvens e asfalto
Tudo aqui e meus trajes
Sobre o céu em um salto
Para ver, uma vez, do alto

E chegar ao fim do mundo
E ver estrelas que não há
Mas, somos histórias de um segundo
Daqueles que nunca ganharam

Tudo aqui, tudo aqui
Meus anos na porta,
Tudo aqui e minhas trapaças
A enganar minha sorte
Para cantar bem mais alto e mais forte

E se no sol de amanhã
Nos perdêssemos assim
Mesmo que estivermos longe
Estaremos sempre juntos todos aqui

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Composição: Claudio Baglioni. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Claudete e traduzida por Kayky. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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