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Rato Molhado

Zé Bicudo

No meu barraco, eu vivia
Sossegado, todo dia
Bem tranquilo, eu dormia
Nem o grilo vinha me aperriar
Armava a rede
Quando eu chegava da farra
Até o quebra da barra
Pra vê o galo cantar

Minha alegria, durou pouco
Passei o maior sufoco
Quase que eu fiquei louco abestalhado com o que aconteceu
No meu barraco um lugar muito pacato foi aparecer um rato pra mexer no que é meu

Mexeu no resto de angu
Numa caneca
Roeu a minha cueca
Que estava na maleta
Comeu a banda de uma nota de 50 guardada numa gaveta
Comeu o fundo da calcinha da inês, do jeito que o bixo fez
Foi de ver, é coisa feia

Comeu do queijo, da bolacha
Da banana
Quebrou dois litros de cana
Que estava no batente
Não é que até
Minha chinela japonesa
O diabo passou-lhe o dente?
Dai pra frente eu fiquei apurrinhado
Com aquele rato molhado
Que quebrou minha água ardente

Fui no mercado
Comprei uma ratoeira
Passei a semana inteira
Atucalhando o condenado
Até o gato do compadre juvenildo
Eu arranjei emprestado

Comprei veneno
E botei dentro da cachaça
Preparando a desgraça
Daquele rato safado

Um certo dia
Já na alta madrugada
Escutei uma zuada
De garrafa se quebrando
Tô lhe contando!
Mas não vá ficar pensando
Que é mentira o que se deu

O velho rato tomou uma do veneno, me olhou, deu um aceno
Lambeu os beiço e morreu

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Composição: Pedro Sertanejo / Cesar Barreto. Essa informação está errada? Nos avise.

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