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Setenta Janeiros

Veloso e Velosinho

A mocidade vive uma vida brilhante
Agora vivo a sonhar com os companheiros
Em sonho escuto o berrante em surdina
Lá nas campinas quando berra os pantaneiros

Ainda guardo o meu lenço empoeirado
O velho laço do couro de um mateiro
Minha guaiaca pendurada sem dinheiro
Tudo é tristeza para um velho boiadeiro

Quantos pagodes eu dancei lá nas pousadas
Quantas catiras sapateei com os mineiros
Quantos mestiços entregaram em meus braços
Hoje não faço o que fazia primeiro

Quantas morenas eu deixei apaixonadas
Lá nas pousadas por este chão altaneiro
Os bons momentos que passaram em minha vida
Já sepultados com setenta janeiros

Hoje somente sou escravo da saudade
Trago em meu peito a marca da ingratidão
A longa idade proibiu os meus desejos
Cruel saudade invadiu meu coração

E nas estradas que passava com a boiada
Essa boiada viaja de caminhão
São as lembranças de um velho boiadeiro
Que no passado já foi rei da profissão

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Composição: Sereno / Zé Venâncio. Essa informação está errada? Nos avise.

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