Efêmera

A Doce Melancolia de 'Efêmera' por Tulipa Ruiz

A música 'Efêmera', interpretada pela cantora brasileira Tulipa Ruiz, é uma reflexão poética sobre a transitoriedade da vida e a beleza encontrada nos momentos fugazes. A letra sugere uma pausa para apreciação das pequenas coisas, aquelas que, apesar de efêmeras, deixam marcas indeléveis na memória e na alma.

A artista convida o ouvinte a 'ficar mais um pouquinho', uma expressão que evoca a vontade de prolongar o prazer de experiências que sabemos serem passageiras. A tarde de domingo, mencionada repetidamente, pode ser vista como metáfora para esses instantes de calma e introspecção, onde o tempo parece desacelerar e permite um mergulho mais profundo em nossos pensamentos e sentimentos.

A dualidade entre o que é efêmero e o que pede um recomeço é explorada na música. Tulipa canta sobre as coisas que 'passam perecíveis' e que 'acabam, se despedem', mas também sobre aquelas que, mesmo 'despetaladas, acabadas', inspiram um novo início. Essa mensagem pode ser interpretada como um convite à resiliência e à capacidade de encontrar beleza e aprendizado mesmo na impermanência e nas despedidas da vida.