Ruínas da Babilônia

A Dualidade da Sociedade em 'Ruínas da Babilônia'

A música 'Ruínas da Babilônia', da banda Tribo de Jah, aborda a disparidade social e a injustiça que permeiam a sociedade. A letra descreve, de um lado, a luta diária das pessoas mais pobres em busca de condições de vida dignas, destacando o sofrimento das mães solitárias e dos pais que se esforçam ao máximo sem conseguir prover o básico para suas famílias. A banda, conhecida por suas letras de cunho social e espiritual, enfatiza a importância da fé e da paciência, sugerindo que a força interior e a crença em Jah (Deus, no contexto rastafári) são essenciais para superar as adversidades.

No contraste, a música critica severamente os 'senhores' da sociedade, aqueles que detêm o poder e a riqueza, mas que são corruptos e gananciosos. Eles são descritos como pessoas que mantêm uma fachada de respeitabilidade, enquanto por trás disso escondem suas verdadeiras intenções e manipulações. A banda utiliza a metáfora das 'ruínas da Babilônia' para representar a decadência moral e espiritual desses indivíduos, sugerindo que, eventualmente, suas ações os levarão à queda, assim como a antiga Babilônia caiu devido à sua corrupção e excessos.

A música, portanto, é um chamado à reflexão sobre as desigualdades sociais e a corrupção dos poderosos, ao mesmo tempo em que oferece uma mensagem de esperança e resiliência para aqueles que enfrentam dificuldades. A Tribo de Jah, com seu estilo reggae e suas raízes rastafáris, utiliza a música como uma ferramenta de conscientização e resistência, promovendo a ideia de que a justiça e a verdade prevalecerão no final.