Cogito

A Autoaceitação e Reflexão em 'Cogito' de Torquato Neto

A música 'Cogito', escrita pelo poeta e letrista Torquato Neto, é uma profunda reflexão sobre a identidade e a autoaceitação. O título faz referência ao famoso pensamento filosófico de René Descartes, 'Cogito, ergo sum' (Penso, logo existo), mas Torquato dá um novo giro, focando no ser em sua essência mais pura e intransferível.

A letra da música é uma declaração de autoconhecimento e aceitação. 'Eu sou como eu sou' é repetido como um mantra que reforça a aceitação de si mesmo sem conformidades. Cada estrofe parece explorar diferentes aspectos da vida e da personalidade do eu lírico, que se apresenta sem segredos ou artifícios, apenas como é verdadeiramente. A menção de 'sem novos secretos dentes' sugere uma transparência, uma recusa em esconder suas verdadeiras naturezas ou intenções.

Além disso, a música toca na inevitabilidade do fim e na importância de viver o presente de maneira plena e consciente. 'Todas as horas do fim' sugere uma consciência da mortalidade, que, em vez de ser vista como algo a temer, é aceita e até abraçada como parte integral da vida. Essa aceitação do ciclo da vida e da morte reflete uma maturidade filosófica e emocional que é tanto desafiadora quanto inspiradora.