Ecos da Dissolução

Muito prazer
Mas já peço me desculpem
O que fazer?
Não querendo
Mas sendo rude
As coisas não funcionam
Tão bem!
Seu acidente
Também
Não foi mero acaso
Mas
Desculpe por isso
Seu comportamento
Não e de todo mal

No caso fiz o que podia
Eu
Venho todo dia
Pra pedir perdão
Desculpe-me Irmãzinha

Filha do demônio
Meramente um sonho
Cérebros vazando
Rostos derretendo Isso aconteceu de novo

Essa sala de aula derreteu
Por minha culpa
E logo eu
Vou pra outra vizinhança
Mas te juro que não foi por mal

Que essa sala derreteu
Me desculpa
Logo eu
Vou pra outra vizinhança
Mas te juro
Que não foi por mal

Sua beleza
É incomparável
Meu bem
Tenho certeza
Quando digo
Que és perfeita
Não acredite
Em mais ninguém

Tens a proporção áurea
Como assim sentindo algo incomum?
Algo além da sua alma?
Me desculpa
Aconteceu de novo

Esse seu lindo rosto
Derreteu
Por minha culpa
E logo eu
Vou pra outra vizinhança
Mas te juro que não foi por mal

Que seu rosto derreteu
Me desculpa
Logo eu
Vou pra outra vizinhança
Mas te juro
Que não foi por mal

Querido demônio
Eu fiz como manda
E emano sua energia
Tens minha adoração

Cada momento
Me escondo com medo
Mas esse segredo
Eles nunca saberão

Cometi crimes
Assumo meus erros
Desculpe-me mundo
Vou na televisão

Me ajoelho
Frente a quem clama
E imploro novamente
Me deem seu perdão

E tudo derreteu de novo