Do Mesmo Chão
Roberto Ribeiro
Não cutuca com a vara curta porque se machuca vai ter
Depois toda água com açúcar do mundo não vai me conter
Aí vai ficar em sinuca de bico e sem taco
O gato que entra na tuba eu pego a bazuca e faço correr
Eu rodo a baiana e armo o maior fuzuê
(Não cutuca)
Não cutuca com a vara curta porque se machuca vai ter
Depois toda água com açúcar do mundo não vai me conter
Aí vai ficar em sinuca de bico e sem taco
O gato que entra na tuba eu pego a bazuca e faço correr
Eu rodo a baiana e armo o maior fuzuê
Não me mete medo seu jeito azedo
De achar que o branco e o preto é polo de desunião
Abaixe seu dedo, repare o vinhedo
Que gera o branco e o tinto e brota de um mesmo chão
(Não cutuca)
Não cutuca com a vara curta porque se machuca vai ter
Depois toda água com açúcar do mundo não vai me conter
Aí vai ficar em sinuca de bico e sem taco
O gato que entra na tuba eu pego a bazuca e faço correr
Eu rodo a baiana e armo o maior fuzuê
A zebra é bonita, a folha é escrita
O preto no branco símbolo vivo da confirmação
E não me cutuca que eu vou à luta
Enquanto não muda, compadre, eu corto qualquer relação
(Não cutuca)
Não cutuca com a vara curta porque se machuca vai ter
Depois toda água com açúcar do mundo não vai me conter
Aí vai ficar em sinuca de bico e sem taco
O gato que entra na tuba eu pego a bazuca e faço correr
Eu rodo a baiana e armo o maior fuzuê
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