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Sertão Profundo

Pedro Martins

E eu fraco e sem estrutura
Reaprendendo a andar
Sem ver a cor do dia

E eu corte seco sem cura
No breu sem querer curar
E eu sequer saía

E ela, aquela janela de luz
No céu da selva escura

Me chamava pra ir lá fora
E eu ia

E lá nem espaço nem hora
E só se deixar levar
E eu já não sofria

E ela, ah ela era a vela no mar
No vento da aventura

Me arrastava pra rios em fúria
E eu ria
E apontava o cais de estrela que só eu via

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Composição: Kurt Rosenwinkel / Pedro Martins. Essa informação está errada? Nos avise.

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