A Cada Hombre a Cada Mujer

A Unidade na Diversidade: A Mensagem de 'A Cada Hombre a Cada Mujer' de Pedro Aznar

A música 'A Cada Hombre a Cada Mujer', interpretada pelo artista argentino Pedro Aznar, é uma expressão poética que aborda a conexão profunda entre os seres humanos, transcendendo as barreiras físicas e ideológicas que frequentemente nos dividem. A letra sugere uma busca por empatia e compreensão mútua, utilizando a metáfora do canto como uma ponte que une o eu lírico ao outro.

No primeiro verso, o ato de cantar é apresentado como um meio de alcançar o outro, 'atravesando todo o azul', uma possível referência ao céu ou ao mar, elementos que simbolizam vastidão e profundidade. O cantor se identifica com o ouvinte, afirmando que ambos compartilham a mesma humanidade, 'que sangro igual que vos'. A menção à 'cárcel' e à cegueira sugere uma condição de isolamento e limitação, da qual a música é uma tentativa de libertação.

A segunda parte da canção reforça a ideia de que a compreensão por si só não é suficiente, e que é necessário um gesto mais íntimo e libertador, como um abraço. A música torna-se um ato de resistência contra as 'cadenas negras de ideas y palabras', que criam divisões artificiais entre as pessoas. O refrão 'Uno y uno y uno en uno' enfatiza a unidade essencial de todos os seres, sugerindo que, apesar de nossas individualidades, somos parte de um todo maior. A imagem final da 'gota de agua, el pan, los trigales' reflete a ideia de que cada elemento individual reflete o todo, assim como cada espiga de trigo reflete o sol.

Através de sua poesia lírica e melodia envolvente, Pedro Aznar convida o ouvinte a reconhecer a interconexão entre todos os seres e a celebrar a unidade na diversidade. A música é um chamado à solidariedade e ao reconhecimento da nossa humanidade compartilhada.