Estrelas

A Luz e a Solidão das 'Estrelas' de Oswaldo Montenegro

A canção 'Estrelas' de Oswaldo Montenegro é uma reflexão poética sobre a solidão, a ausência e a memória compartilhada. A letra inicia com uma metáfora sobre a marca deixada pela ausência, comparando-a ao silêncio que emana das estrelas. Essa imagem sugere uma beleza melancólica na falta que alguém ou algo nos faz, uma luz que já não está presente para nos guiar.

O verso 'Doido corpo que se move' pode ser interpretado como a busca incessante por algo que preencha o vazio, representado pela solidão nos bares frequentados. A música também aborda a ideia de que a vida continua independentemente de nossos pensamentos e preocupações, como se a magia do dia-a-dia fosse algo que acontece sem nossa intervenção. A menção ao medo e à fantasia do ouvinte sugere uma intimidade com o destinatário da canção, alguém que compartilha medos e alegrias com o cantor.

O final da música traz um pedido para que, na ausência do eu lírico, o ouvinte cante uma música que antes era motivo de riso entre eles. Isso evoca a ideia de que as memórias e a música compartilhadas são formas de manter a presença de alguém, mesmo quando fisicamente ausente. A canção de Oswaldo Montenegro, portanto, fala sobre como as relações humanas deixam marcas indeléveis, e como a música pode ser um elo de ligação e lembrança entre as pessoas.