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exibições de letras 21

Velho Chapéu Preto

Os Milongueiros

Este meu velho chapéu que sempre anda comigo
Ele me serve de abrigo quando trabalho ou passeio
Eu com ele me alceio quando chego numa festa
Assim quebrado na testa qualquer China eu pealeio

É preto que nem os olhos de uma China que eu conheço
De valores o adereço, pois a tempos me acompanha
E nas lidas de campanha eu sempre te levo junto
Só te tiro pra defunto ou pra uma China com manha

Também tiro quando rezo numa conversa com Deus
Contando os pecados meus que até já fiz sem pensar
É fácil de se errar neste mundo desparelho
E não é qualquer conselho que eu paro para escutar

Tu já servistes de leque abanando alguma China
Já te sentei pelas clinas de uma chinoca com zanga
Que ficou igual pitanga depois que nem maçanilha
Já te usei de vasilha pra beber água na sanga

Quando chego te penduro numa parede da sala
Juntito de um velho pala que também é meu amigo
Me lembra um amor antigo que até me causa medo
Vocês dois guardam segredos pois me serviram de abrigo

Com chuva, vento ou com Sol, te uso bem pacholento
Eu não escolho momento, pra te usar meu chapéu
És o único troféu que levarei ao meu lado
Pra te usar bem tapeado na estância grande do céu

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Composição: Cláudio Martins / Leonir. Essa informação está errada? Nos avise.

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