A Última Flor do Lacio
OlavoBilac
A Língua Portuguesa como Obra de Arte e Sentimento em 'A Última Flor do Lacio'
A poesia 'A Última Flor do Lacio', escrita por Olavo Bilac, é uma ode à língua portuguesa, descrita como a última flor do Lácio, uma referência à origem latina do idioma. Bilac personifica a língua como algo que, apesar de não ser cultivada ('inculta'), possui uma beleza intrínseca ('bela'). O poeta destaca o paradoxo da língua ser ao mesmo tempo um esplendor e uma sepultura, sugerindo que ela é tanto uma expressão de grandeza quanto um receptáculo de memórias passadas.
O amor do poeta pela língua é expresso de maneira intensa e sensorial. Ele a admira em sua forma mais pura e selvagem, associando-a a imagens da natureza, como 'virgens selvas' e 'oceano largo', e a sons poderosos e delicados, como o 'trom' de uma tuba e o 'silvo' de uma procela. A língua é também um veículo de emoções profundas, capaz de transmitir tanto a saudade quanto a ternura.
A referência a Camões, o célebre poeta português, no final do poema, serve para reforçar a importância da língua portuguesa como um instrumento de expressão literária e emocional. Bilac vê a língua como um elo entre o passado e o presente, um meio pelo qual as experiências humanas, incluindo o amor e a desventura, são comunicadas e preservadas. A língua é, assim, um patrimônio cultural e sentimental, amado por sua capacidade de conectar as pessoas às suas raízes e à sua história.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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