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O Banquete

O Bairro Novo

Tudo começou ao receber
Um banquete no jardim
Antes de nada eu fazer
Já Tu amavas a mim
Ainda recebendo de tudo
Foi o fruto que eu quis tomar
Ser livre de alma desnuda
Não era o bastante pra saciar
Minha fome era de ser maior
Eu quis à outra imagem me remoldar
Agora só comeria meu suor
Mas virei especialista em tomar
Tomei vidas, tomei amores
Tomei terras, busquei esplendores
Tomei salvações, tomei verdades
Inventei jardins de areia pra matar minhas saudades
E tive eterna fome
Mendiguei a alma por restos
Vendi até meu nome
Me tornei o que detesto
Tu, levantou o meu rosto
Não podia acreditar
Implorei das migalhas o gosto
Mas o pão veio dar
Prometeu que sempre o dividiria
Anunciou um reino sem famintos
À mesa, todos um lugar teria
Reviverá os jardins extintos!
Mas Te pisaram
E eras Caminho
Te mataram
Mas, da vida, és o ninho
Quando foi rasgado, entendi
Tu eras o meu pão
Gritaram: Te ceifei, te moí
Estavas em minha mão
Te divido aos famintos
Canto sobre o banquete
De um reino de distintos
Toda a mesa é um lembrete
Tu és o Banquete
Tu és o Banquete
Tu és o Banquete
O fruto que eu tomei
E o pão que eu lá recebi
Quem eu me tornei
A história que eu vivi
Mas se buscas o lugar mais importante
Se quer mais que o menu
Se todo amor não é o bastante
Vá tomar do cálice!

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