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Amada as tuas grandezas se estendem em sangue jorrado
Os teus belos olhos dissipam o mal deturpado
Discorrem por livres, não sofrem declives

Na plena existência em ter a verdade
O amor é regente da simplicidade
Outrora foi vista a plena saudade
De tempos de morte e de crueldade

São fracos guerreiros que sobreviveram
São homens formados que não pereceram
Lutaram por terra e esta enterrou
A cada matança dois corpos cobrou

Amada a tua beleza é pura e imaculada
Percebes as atrocidades já realizadas
Me livre das falas
Apague as falhas

Tu és a água que tiram de mim
Sou poço fundo que nunca tem fim
Venha agora, me veja chegar
Véu cobre alma a se desnudar

Tu és a água que tiram de mim
Sou poço fundo que nunca tem fim
Venha agora, me veja chegar
Meu véu cobre alma a se desnudar

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Composição: Gustavo Barrinovo. Essa informação está errada? Nos avise.

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