Saudade do Meu Chão
Moacyr e Sandra
Fim um dia um juramento
Aqui no meu pensamento
Nem que chova canivete
Não saio do meu sertão
Quero ouvir a seriema
Grilo, sapo, quero-quero
Ver o Sol de sentinela
Esperando a Lua em vão
Quando eu ia pra cidade
Me batia uma saudade
Do cantar dos passarinhos
Do meu povo, do meu chão
De ser feliz de verdade
Dentro da simplicidade
De escutar folha caindo
Do azul da imensidão
Não há bem que sempre dure
Nem mal que nunca se acabe
Já diz o velho ditado
A vida é quem tem razão
Veio o dia da partida
Ainda trago esta ferida
Choveu canivete aberto
Dentro do meu coração
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