Milagre dos Peixes
Milton Nascimento
A Profundidade e Resistência em 'Milagre dos Peixes' de Milton Nascimento
A canção 'Milagre dos Peixes', interpretada por Milton Nascimento, é uma obra que mergulha profundamente nas questões ambientais e sociais, utilizando metáforas naturais para discutir temas mais amplos de liberdade e expressão. A música começa com uma celebração da natureza, onde o eu lírico se sente conectado ao mar e às matas, simbolizando um retorno às origens e uma busca por pureza em um mundo cada vez mais distante da natureza.
A letra menciona 'telas' que falam de 'crianças coloridas', possivelmente uma crítica à influência da televisão e como ela molda a percepção da realidade das novas gerações, distanciando-as das belezas e ensinamentos simples da natureza. A repetição da frase 'morte, morte, morte ao amor' sugere uma crítica à perda de valores essenciais como o amor e a compaixão em sociedades modernas. O silêncio da natureza contrasta com o barulho da sociedade que não fala 'do mar e dos peixes' e não permite 'ver nascer a flor, nem ver nascer o Sol', simbolizando a repressão e a perda de conexão com o essencial.
Milton Nascimento, conhecido por sua voz marcante e suas composições profundas, utiliza 'Milagre dos Peixes' para expressar não apenas sua dor, mas a dor coletiva de uma sociedade que se distancia cada vez mais de suas raízes naturais e humanas. A música é um apelo para a reconexão com o mundo natural e uma crítica à superficialidade e ao materialismo que muitas vezes dominam as relações humanas contemporâneas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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