Rosa Branca

A Dança da Vida em 'Rosa Branca' de Mariza

A música 'Rosa Branca', interpretada pela fadista portuguesa Mariza, é uma celebração poética que entrelaça temas de amor, efemeridade e beleza natural. A letra começa com a imagem de uma pessoa dançando com uma rosa ao peito, simbolizando talvez um amor ou uma paixão que ela carrega consigo. À medida que a dança prossegue, a rosa se desfolha, uma metáfora para o desgaste emocional ou a perda que pode acompanhar o amor ou as relações intensas.

O refrão 'Quem tem, quem tem / Amor a seu jeito / Colha a rosa branca / Ponha a rosa ao peito' sugere uma ideia de individualidade no amor. Cada pessoa tem uma maneira única de amar e deve, metaforicamente, escolher a rosa que melhor representa seus sentimentos e vivências. A repetição desse refrão ao longo da música reforça a universalidade e a importância dessa escolha pessoal.

A interrogação 'Se de rosas, gostas tanto / Porque não gostas de mim?' adiciona uma camada de anseio e busca por reciprocidade. Essa linha questiona por que, apesar do amor evidente por coisas belas como as rosas, esse amor não se estende ao eu lírico. Essa pergunta ressoa com qualquer um que já sentiu amor não correspondido, destacando a vulnerabilidade e a esperança contidas no ato de amar.