Faraó Divindade do Egito

A Conexão Afro-Brasileira em 'Faraó Divindade do Egito'

A música 'Faraó Divindade do Egito', interpretada pela cantora Margareth Menezes, é uma celebração rítmica que entrelaça a cultura afro-brasileira com a mitologia e história do Egito Antigo. A letra da canção faz referências diretas a deuses egípcios, como Osíris, Ísis e Seth, e a eventos mitológicos, como o assassinato de Osíris e a subsequente vingança de seu filho, Hórus. Essas narrativas são usadas como metáforas para expressar temas de poder, legado e resiliência.

A canção também faz alusão a figuras históricas como Tutancâmon e Akhenaton, faraós que deixaram marcas profundas na história egípcia. Ao mencionar esses nomes, a música evoca a grandiosidade e a importância cultural do Egito Antigo. Além disso, a referência ao Olodum, um grupo cultural afro-brasileiro conhecido por sua música e ativismo social, e ao Pelourinho, um famoso bairro de Salvador, na Bahia, destaca a conexão entre as culturas africana e brasileira, reforçando a identidade afro-brasileira e a luta pela igualdade e liberdade.

A música é um convite para despertar a consciência sobre a rica herança cultural africana presente no Brasil. Ao invés de 'cabelos trançados', a canção sugere 'turbantes de Tutancâmon', simbolizando uma reivindicação de orgulho e pertencimento à cultura africana. 'Faraó Divindade do Egito' é, portanto, uma obra que celebra a cultura e a história, ao mesmo tempo em que chama atenção para questões sociais e a busca por igualdade.