A Cheia de 24
Luiz Gonzaga
A Força da Natureza e a Fé em 'A Cheia de 24'
A música 'A Cheia de 24', interpretada pelo icônico Luiz Gonzaga, conhecido como o Rei do Baião, retrata um evento trágico ocorrido no ano de 1924, uma grande enchente que devastou diversas áreas do Nordeste brasileiro. A letra descreve com detalhes a força destrutiva das águas, que arrastaram animais, bens e até mesmo famílias inteiras, deixando poucos sobreviventes para contar a história. A narrativa é apresentada como um relato passado de mãe para filho, reforçando a oralidade típica da cultura nordestina e a transmissão de memórias através das gerações.
O segundo verso da canção destaca a impotência dos seres humanos diante da fúria da natureza, onde nem mesmo as estruturas construídas para conter as águas, como açudes, foram capazes de resistir. A imagem de 'tudo junto num só mar' evoca a ideia de uma inundação sem precedentes, que unificou rios, riachos e lagoas em uma única e imensa massa de água. A repetição do verso 'bis' reforça a magnitude do desastre.
Por fim, a música traz um elemento de esperança e fé, com a intervenção do Padim Ciço, figura carismática e reverenciada no Nordeste, que roga à Nossa Senhora das Dores para que a enchente cesse. A resposta divina é imediata, com o fim da chuva e o retorno do sol, simbolizando a crença popular na proteção espiritual e na capacidade de superação das adversidades. A música de Luiz Gonzaga, portanto, além de documentar um evento histórico, também reflete a resiliência e a fé do povo nordestino.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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