Violência
Júlio Muniz
A violência é a arma do covarde
Que vive como parasita sem piedade
A violência já faz parte da humanidade
Caminha com o rancor e a vaidade.
A violência é o inverso da razão
O homem mata o outro ser por ambição
Que paz é esta que está longe do perdão
E o que significa o cidadão
Esta merda já atingiu o mundo inteiro
O homem inventa outra merda que é o dinheiro
Vivemos escravos dele
De janeiro a janeiro
Ninguém pode determinar tudo que é certo
Ninguém pode saber todo concreto
Já misturam a cultura com a religião
Se há sofistas é difícil a solução.
A violência é alimentar a ignorância
Ludibriar a fome e a esperança
Podar os sonhos de uma criança
Desestabilizar a tolerância
A violência é o abuso do poder
Que predomina no podre sistema
Para acertar tudo tem que ter esquema
Pra ser do sistema tem que se corromper
A violência está na indexação
Quando sobe o valor da prestação
Que desqualifica o valor do trabalho
Basta olhar, na questão do salário
Esta merda já atingiu o mundo inteiro
O homem inventa outra merda que é o dinheiro
Vivemos escravos dele de janeiro a janeiro
Ninguém pode determinar tudo que é certo
Ninguém pode saber que todo concreto
Já misturam a cultura com a religião
Se é sofistas é difícil a solução.
A violência gera violência
A violência gera violência
A violência gera violência
È é é é
A violência gera violência
A violência gera violência
A violência gera violência
È é é é
A violência gera violência
A violência gera violência
A violência gera violência
È é é é
A violência gera a culpa!
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