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exibições de letras 17

Roda Morta

João Fênix

O triste disso tudo
É tudo isso
Quer dizer
Tirando nada, só me resta o compromisso

Com os dentes cariados da alegria
Com desgosto e agonia da manada
Dos normais

O triste disso tudo
É tudo isso
A sordidez do conteúdo
Dessas dias maquinais

E as maquinas cavando um poço fundo entre os braçais
É o mesmo mundo dos salões coloniais
Colônias de abutres colunáveis
Gaviões bem sociáveis
Vomitando entre os cristais

E as cristas desses galos de brinquedo
Cuja covardia e medo
Dão ao Sol um tom lilás

Eu vejo o morfo verde no meu fraque
E as moscas mortas no conhaque
Que eu herdei dos ancestrais

E as hordas de demônios quando eu durmo
Infestando horror noturno
Dos meus sonhos infernais

Eu sei que quando acordo
Eu visto a cara falsa
Infame
Como a tara do mais vil dentre os mortais

E morro quando adentro o gabinete
Onde o sócio o e o alcaguete
Não me deixam nunca em paz

O triste em tudo isso é que eu sei disso
Eu vivo disso e além disso
Eu quero sempre mais e mais

Eu sei que quando acordo
Eu visto a cara falsa
Infame
Como a tara do mais vil dentre os mortais

E morro quando adentro o gabinete
Onde o sócio o e o alcaguete
Não me deixam nunca em paz

O triste em tudo isso é que eu sei disso
Eu vivo disso e além disso
Eu quero sempre mais e mais

O triste em tudo isso é que eu sei disso
Eu vivo disso e além disso
Eu quero sempre mais e mais

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Composição: Sergio Natureza / Sérgio Sampaio. Essa informação está errada? Nos avise.

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