J.

A Chama Inextinguível do Amor Perdido

A música "J." de Ivan Cornejo é uma expressão melancólica e apaixonada de amor e perda. Através de uma série de metáforas, o artista descreve a profundidade de seus sentimentos e a intensidade da relação que compartilhava com uma pessoa amada. Ele se compara a elementos essenciais e cotidianos, como ser o vaso para a sede e o café pela manhã, indicando o quão fundamental ele era na vida da pessoa amada. A comparação com a abelha e o mel sugere uma relação simbiótica de mutualismo e doçura.

No entanto, a música também revela uma sensação de perda e saudade. Ivan Cornejo expressa um desejo de recomeçar, apesar de reconhecer que isso pode ser impossível. A repetição da frase 'Donde quiera que yo voy, yo siempre te veo' (Onde quer que eu vá, eu sempre te vejo) enfatiza a onipresença da pessoa amada em seus pensamentos. A referência à nova pessoa na vida do seu amor como 'pendejo' mostra desdém e ciúmes, ao mesmo tempo que deseja que ela seja tratada com respeito.

A música termina com uma nota de tristeza e um desejo não realizado de apresentar a pessoa amada aos seus pais, um sinal de um relacionamento sério e comprometido. A afirmação de que seu amor é 'feito de fogo' sugere uma paixão que não se extingue, uma chama que continua a arder apesar da separação. Ivan Cornejo, conhecido por suas baladas emocionais no gênero regional mexicano, transmite com essa música um sentimento universal de amor inesquecível e a dor da separação.