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Samba-Enredo 2022 - a Meia-Noite Dos Tambores Silenciosos

Inocentes de Belford Roxo

Deu meia-noite no pátio do terço
O velho endereço de novos tambores
À meia-noite, vestido nas cores da grande nação
No baque virado, remanso das dores
Ecoam clamores por libertação

A escuridão
Acorda o silêncio, acende a paz
É o vento de Oyá que evoca Egum
São meus ancestrais sob o axé de Olorum

Ê Luanda, Luandê
O Ilê da minha raça
Sem corrente, nem mordaça
Que prenderam o passado

Ê Luanda, Luandê
Frente à igreja do Rosário
Não há culto proibido
Nem há Deus escravizado

Chama Dona Santa, o espelho de Badia
Pra ver Maracatu estremecer a sacristia

Ora iê iê, ora iê iê
Como é bonito, minha mãe, seu abebe

O baque estanca no terço
O chão parece um altar
Clareia, clareia
É Loa de povo preto
É Lua pra vadiar
Vadeia, deixa vadiar

Onde a nossa voz é estandarte
Eu forjei a minha arte
Na justiça de Xangô
Fé reprimida, vidas perdidas
A noite infinda no axé Nagô

Oyá igbalé Oyá
Sou eu a voz dos Inocentes
Oyá eparrei Oyá
A alma preta se faz presente

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Composição: Cláudio Russo / Tem-Tem Jr / Junior Fionda / Lequinho / Fadico / Marcelinho Santos / Tem-Tem Sampaio / Altamiro. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Tales. Revisões por 2 pessoas . Viu algum erro? Envie uma revisão.

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