Che bandoneón!
Homero Manzi
A Melancolia do Tango em 'Che Bandoneón!' de Homero Manzi
A música 'Che Bandoneón!' escrita por Homero Manzi, um renomado letrista argentino, é uma ode ao bandoneón, instrumento emblemático do tango. A letra personifica o instrumento, atribuindo-lhe a capacidade de compreender e expressar a dor humana. O 'duende' do som do bandoneón é descrito como um espírito que se compadece do sofrimento alheio, sugerindo que a música do instrumento tem o poder de tocar profundamente os corações aflitos.
A narrativa da canção evoca imagens de personagens trágicos, como Estercita e Mimí, que parecem ter vivido vidas de desilusões e acabaram vestindo 'mortajas de rayón', uma metáfora para a morte ou o fim trágico. A menção a 'mortajas', que significa mortalhas, em conjunto com o 'eco funeral' da canção do bandoneón, reforça a atmosfera de melancolia e perda que permeia a obra.
O refrão da música fala diretamente ao bandoneón, revelando uma noite de fandango, uma festa ou baile, onde o eu lírico busca consolo na bebida e na música para esquecer um amor perdido. A repetição do nome do instrumento e a interjeição 'che', típica do espanhol rioplatense, usada para chamar a atenção de alguém, intensifica a conexão emocional com o bandoneón. A música termina com uma reflexão sobre o bandoneón como veículo de emoções não realizadas, sonhos desfeitos e a solidão que acompanha lembranças dolorosas, tudo isso enquanto o instrumento chora através de suas notas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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