Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 25

Bronzeada a tarde de março
Fico figurando entre o pasto
Mormaço de verão

Lá estava indesejado
Um ser de braço espinhado
Com a força no pendão

É esse semblante feio
Ninguém lhe cruza no meio
Pois na ponta se defende

É peleador com seu jeito
Se não lhe cortam direito
Ele brota novamente

O chamam de suja campo
Mas mostra seu leve encanto
No ladeirão de invernada

Mesmo com corpo espinhento
Traz a beleza no centro
Em suas flores bem coradas

Tem ares de ser discreto
Mas ninguém o quer ter por perto
Por ser aquilo que é

Só o sangue frio da cruzeira
Bufas de casirineheira
Igualmente ao jacaré

Morre com a terra bocada
Na precisão da enxada
Que lhe cortou sem sangrar

Com um talho no pendão
Vai findar seco no chão
O sujo caraguatá

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Filipe Calvete Corso / Rafael Ferreira. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Gustavo Teixeira e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção