Não Violência
Geraldo Espíndola
Não violência,não violência,não violência não
Do que adianta, ter paciência, se a violência está dentro de ti, como as raízes de uma árvore para o chão?
Do que adianta lutar por tanta, natureza dentro e fora
Se os teus homens tão lunares, querem usinas nucleares
Prá ter nas mãos o medo invisível, violência imprevisível?
Derretam balas e canhões e artefatos de guerra
Façam as pazes entre nações, vamos nos amar na terra
Que a era que era do homem fera passou
Não violência, não violência, não violência não
Tire esse peso da consciência, acabe já com a violência
Que te domina, te alucina, que nos leva a dormência da morte
Por tiro, por bombas dos tiranos
Derretam balas e canhões e artefatos de guerra
Façam as pazes entre nações, vamos nos amar na terra
Que a era que era do homem fera passou
Não violência, não violência, não violência não
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