Clube da Esquina II
Flávio Venturini
A poesia da resistência em 'Clube da Esquina II'
A canção 'Clube da Esquina II', interpretada por Flávio Venturini, é uma obra que transita entre a poesia e a crítica social, imersa em metáforas e simbolismos. A música, que faz parte do movimento Clube da Esquina, iniciado em Minas Gerais na década de 1970, reflete sobre a passagem do tempo, a persistência dos sonhos e a resistência diante das adversidades políticas e sociais da época.
A letra começa com a imagem de um 'moço' que também é uma 'estrada', sugerindo uma jornada de descobertas e desafios, onde o ato de não olhar para trás ao dar o 'primeiro passo' pode representar a decisão de seguir em frente, apesar das incertezas. A referência aos 'homens' que também são 'sonhos' e que 'não envelhecem' pode ser interpretada como um hino à esperança e à capacidade de sonhar, mesmo em meio ao caos, simbolizado pelos 'gases lacrimogêneos', uma clara alusão aos conflitos e repressões políticas.
A música também aborda a urbanização com o 'Rio de asfalto e gente', que pode ser visto como uma crítica à desumanização das cidades e ao caos urbano. A repetição do verso 'E lá se vai mais um dia' ressalta a continuidade da vida e a persistência humana em meio a essas adversidades. A canção é um convite à reflexão sobre a resistência cultural e pessoal, e a importância de manter os sonhos vivos, mesmo quando o contexto parece desfavorável.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Flávio Venturini e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: