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O Bêbado e a Equilibrista
Fernanda Portilho
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou carlitos...
A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do brasil.
Composição: Aldir Blanc / João Bosco. Essa informação está errada? Nos avise.
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