Setembro
Entidade Ilícita
Uma vida curta
Que pouco faz a diferença
Ninguém sentia a sua falta
E muito menos a sua presença
Seu nome não importa
Não sente frio e nem calor
Rosto estático e pálido
No espelho transmitia terror
Sua família não o entendia
E seus amigos monstros virtuais
Não era estranho e nem normal
Perseguido por temores reais
Médicos não o ajudavam
Psicólogos tentavam o definir
Em uma simples doença
Capaz de destruir
Não ia trabalhar e nem estudar
E os dias acabavam em vão
E voz em sua mente que repetia
A morte é a única solução!
Suas mãos tremiam
Naquela tarde de setembro que não acabava
E com apenas um tiro
A sua vida terminava
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