Vem
Eloy Polemico
Yeah, yeah
Oh, oh, oh, oh, oooh
Larala-la, larala-laaa
Uh, ei
Pequeno igual sua timidez, realça a intimidade
Amplo português, linda, pura vaidade
Fala mansa, mas não cansa
Hipnotizante dança das cordas vocais
Eu não vou cair pra trás, mas virei criança
Me sinto um molecote, quinze anos
Contando, empolgado, nosso trâmite pros manos
Tu não 'tava sozinha, eu já sabia
Eu também não, mas quem, aqui, nos julgaria?
'Cê não se vê como eu te vejo
E a razão desse desejo não é um equívoco
Amor, isso é recíproco, poético
Seu medo, em não ter mais abrigo, é nítido
Estamos no mesmo barco
Sem querer ser mais patético
Tu enrolada, eu bolado
Tu bolada, eu bolando
Tu me olhando, eu calado
Tu sorrindo, eu vou só te agarrando
Vem cá, deixa eu ruim, vem transar
E acabar comigo, vem
Deixa teu nego te mostrar
Seu brilho, seu brilho
Tão louca
Eu só quero viajar nos teus gemidos
Tão boa
A gente chama a Mary Jane pr'um ménage, um ménage (só, só)
Mas não é só isso
Eu quero ser seu amigo, pra viajar contigo
Fotografando cada parte do perigo
E digo: Ciúme é mal, não vou dizer que não ligo
Quero ser abrigo, não só mais um love num jazigo
Vem cá, deixa eu ruim, vem transar
E acabar comigo, vem
Deixa teu nego te mostrar
Seu brilho, seu brilho
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