A Balada Da Cidade Mágica
Donizete Lima
Sinto que a cidade nos espera
Com suas ruas loucas
Com suas luzes poucas
Com suas bocas prontas
Para nos engolir
Quando o que há de ser de mim já era
Quando eu quebro a louça
Quando eu rasgo a roupa
Quando eu lembro que nada lhe prometi
Se o breu esconde a lua
Me convida pra sair
Se eu já não sei
Qual é a sua é sinal
Que já não sei nada de mim
O som dessas canções
É o que me basta pra dormir
Se as minhas conclusões
De nada vale então
O que é que vim fazer aqui
Sinto que a cidade nos devora
Filas de cinema
Sempre a mesma cena
O mesmo poema
Pronto pra se repetir
Medos que eu pensei ter agora
Entram por antenas
De vidas pequenas
Que a cidade escolheu pra colorir
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