Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições 4.789

Então sociedade já não encontramos mais
Razão pra prosseguir te deixando viver em paz
Quem nos ensinou a saquear dos teus
Pra por no pratos dos meus, foi o europeu

Só que não previu que sequestrar se respeito nem ética
Índios e negros de sua terra
Só teria como resultado o teu presente transformado em guerra
Com louco armado correndo em encontro do teu pescoço

Como um leão que busca a presa pro teu almoço
Eu preferí não ser mais um playmobil
Igual a muitos, dando fuga nas rocans ou na civil
Por pano louco, ou por cordão no meu pescoço

Outro assinante do atestado de derrota
Todo furado na maca depois da fuga frustrada da rota
Nos cantos extremos desta cidade
Vejo mães com tuas famílias passando necessidade

Mano buscando alternativas pro futuro dos teus filhos
Ou pras panelas vazias, este é o resultado de uma falsa divisão dos lucros
Que só fez mais túmulos do que criança
Completando teus estudos

Enquanto aqui dos becos aos púlpitos, vejo os corruptos
Putas e putos tirando teus lucros
Enquanto poucos lutam, vejo mais túmulos
Do que crianças completando teus estudos

Dos becos aos púlpitos... vejo os corruptos...

As feridas abertas da terra do carnaval
Não entraram na pauta do jornal nacional
Opinião pública vê e manipula a verdade
Você não vê na tv a deplorável maldade

Que é ver pivete de sete fumando pedra a vontade
Na luz do dia ou da lua, o crack é o dono da rua
Domina o pobre e dá lucro pra burguês
Que fica rico com o luto de mais uma dona maria

Meninas perdem a infância, e tua integridade
Nas ruas da crackolândia, antes dos 15 de idade
Vivendo as margens da sociedade
Nega pra eles a escola, a alimentação e abrigo, e dá febém como amigo

Moleque cola do lado, vocês sobem o vidro
Pois tá ligado, né? que tá correndo perigo

O triste retrato da guerra não declarada civil brasileira
Está mascarada por trás do futebol, na capa do jornal
Onde o resultado do apartheid social, é a grande maioria
Vivendo abaixo da linha da pobreza
Sem educação, e nem ao menos a garantia de ter comida na mesa
Enquanto alguns poucos ganharem com a derrota da massa
Ainda vai ter sangue manchando os bancos dos astras

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Do Protesto À Resistência e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção