O Sabiá
Delmonte e Amaraí
No meu quintal uma paineira existia
E um sabiá nela cantava todo dia
Eu levantava todo dia bem cedinho
Com o cantar do passarinho que cantava na paineira
Eu levantava todo dia bem cedinho
Com o cantar do passarinho que cantava na paineira
E numa árvore numa casa mais vizinha
Morava lá a mais linda avezinha
Se conheceram, se amaram e se gostaram
E na paineira cantaram a mais linda melodia
Se conheceram, se amaram e se gostaram
E na paineira cantaram a mais linda melodia
E no meu rancho eu vivia bem contente
Mas de repente a paineira entristeceu
A sorte negra da sabiá, coitadinha
Um malvado estilingue seu cantar emudeceu
A sorte negra da sabiá, coitadinha
Um malvado estilingue seu cantar emudeceu
E hoje em dia quem vivia bem contente
Já perdeu toda a alegria de viver
Está vivendo, mas já está quase morrendo
Porque a felicidade o destino não lhe deu
Está vivendo, mas já está quase morrendo
Porque a felicidade o destino não lhe deu
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