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Túnica Negra

André Baptista

O fado negro, negra dor é pão
Amargo pão de quem não tem amor
É negro negro como a negra flor
E como as tábuas negras dum caixão

E o fado negro tem-no quem tocar
O fado negro tenho por calvário
Ai negras penas, contas do rosário
O fado negro tem quem não amar

Mas se há remorso numa negra vida
Que de arrependida
Chora da maldade
A primavera doutra vida chega
Vai-se a vida negra
Chega a felicidade

À noite negra deu-me Deus a cor
Vestir de negro, deu-me por condão
Mas fado negro, negro fado não
Porque o meu luto é sinal de amor

Eu visto negro porque tenho fé
Eu visto negro porque espero em cristo
Ai negro, negro, por amor te visto
Mas o meu fado negro não, não é

Ninguém me diga que não há beleza
Que só há tristeza
Quando o negro impera
Porque a andorinha que Deus fez tão negra

Sempre que ela chega
Chega a primavera
Porque a andorinha negra, negra, negra
Negra, negra, negra
Traz a primavera

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Composição: Frei Hermano da Câmara / Pedro Homem de Mello. Essa informação está errada? Nos avise.

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