Chuva de Sombrinhas

A Celebração do Frevo e da Cultura Pernambucana em 'Chuva de Sombrinhas'

A música 'Chuva de Sombrinhas', interpretada por Almir Rouche, é uma vibrante homenagem ao frevo e à rica tapeçaria cultural de Pernambuco. A letra inicia com uma imagem poderosa da terra tremendo ao som do Galo da Madrugada, o famoso bloco de carnaval do Recife, que simboliza a energia e a força do carnaval pernambucano. A menção de que 'não vai sobrar pedra sobre pedra' quando a orquestra tocar evoca a ideia de que a música é tão poderosa que pode transformar completamente o ambiente, uma metáfora para o impacto cultural do frevo.

O refrão 'Que é só aqui que tem, que é só aqui que há' reforça a singularidade da cultura de Pernambuco, mencionando artistas como Almir Rouche, Alcione (Marrom), André Rio e Antônio Nóbrega, que são ícones da música regional e contribuem para a identidade cultural do estado. A 'chuva de sombrinhas' é uma referência direta ao frevo, onde as sombrinhas coloridas são um dos símbolos mais icônicos da dança e do carnaval de rua.

A canção também celebra outros ritmos tradicionais, como o côco de Selma do Coco e a ciranda de Lia de Itamaracá, além de mencionar a dança do passo da Ema e a Cobra de passar, que são figuras do folclore local. A expressão 'frevo fervendo ao sol do meio-dia' e o coro 'Ai que calor' capturam a atmosfera efervescente e a energia contagiante do carnaval sob o calor intenso do nordeste brasileiro, criando uma imagem vívida da festividade e da paixão que definem o carnaval de Pernambuco.