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Caos Interno

Águia

Quantas vezes você já se sentiu dividido?
Dividido entre sonhos e medos
Entre certezas e dúvidas
Entre conquistar o mundo ou desistir de tudo

Tô no escuro dessa noite vivendo em guerra
Sendo atacado por pensamentos
Que nunca param que não me deixam
Mesmo tentando, vivendo errando
Sempre me autossabotando

Vejo meus feitos, parecem fáceis
E corriqueiros
O meu cansaço parece nada
Minha cabeça não me dá trégua
Sempre dispara mais dúvidas
E dilemas na minha cara

Eu penso
Você não mudou nada e o tempo passou
Todo esse esforço foram noites que desperdiçou
Eu posso ver no seu olhar o quanto tá cansado
De se empenhar, de tentar não ver resultado
E cada pensamento novo levando ao ódio
Não vê saída, quer se jogar
Sente impotência, incompetência
Sentindo pena de si mesmo
E desejando o fim do mundo pra tudo acabar

Mas algo aqui me fala, me lembro dessa frase
Posso mudar minhas ações, me mudar inteiro
Não mudo meu começo, mas faço meu final
Esse final que vai dizer a vida de um guerreiro
Que venceu guerras em silêncio olhando pra parede
Quando jurou mudar de vida e ser tão persistente
Que o mundo não teria escolha
Pois cada folha da minha história
Vai contar o quanto é resistente

Essa vontade será verdade
Quando eu disser que aquilo que acredito
Se tornou ações
Nessa cidade de ansiedade
A cada todo novo dia a vida cria mais obrigações
Vivo numa guerra civil interna
Cada vontade batalhando pra me comandar
Duas escolhas
Meus pensamentos são como lobos
Lutando até a morte
Vai vencer o que se alimentar

E quando me sinto cansado o meu pior me chama
O meu melhor parece pouco e nunca vai bastar
Sinto metade do meu corpo deprimido e fraco
A outra metade vai lutar pra sempre me lembrar
Que quando me sinto cansado venço meus limites
O meu melhor me mantém vivo e mais perto do pódio
Meus pensamentos em conflito vivo nesse caos
Meu combustível é raiva, luto na base do ódio

Na janela vendo as nuvens
Pensando nessa vida ouvindo Eminem
Quando me sinto sufocado sumo do nada
Não quero ver ninguém
Tantos caminhos pela frente
Focar na vida que merece ser vivida
Ou largar tudo, sumir do mundo
Na decaída virar mais um na lista
Mais um suicida
E quando tento
Quando venço meus limites me sinto como rinoceronte

A pele grossa são certezas que carrego
Me protegem de me machucar
Os pensamentos negativos
Igual a tempestades vindas do horizonte
Convicção de sobra vira meu abrigo
O fim do mundo não vai me abalar
Mas quando me escondo e quando falho
Sinto raiva

Decepção comigo mesmo, sempre me envergonho
Quando corro dos problemas falo pra mim mesmo
Não adianta tu sonhar se não merece o sonho
E se levanto é mais um dia na roleta russa
Às vezes bem, às vezes mal
Às vezes risos, bem-humorado
Às vezes levantar da cama
É mais pesado e cansativo que o habitual

Será que alguém tem pensamentos como os meus?
Será que alguém também vive nesse dualismo?
Será que alguém abriu os olhos, se sentiu cansado?
Será que alguém também se sente a beira de um abismo?
Será que alguém também recorre a músicas que fazem

Sua cabeça se aquietar e a força vir a tona
Eu sinto a raiva repentina quando toca Numb
Olho do tigre, eu sou Balboa mais uma semana
Não fiz as normas, mas tô jogando esse game
Habilidades não mudam a não ser que eu treine
Minhas batalhas não acabam a não ser que eu vença
Cada segundo persistindo faz a diferença
Quase declaro insanidade no meio da noite
A sensação de desespero pesando no peito
Até que tudo que sonhei vire realidade

Minha biografia vai ser de quem deu um jeito
Até que meu corpo desista eu faço minha parte
Quando supero meus limites tô no Everest
Cada problema tão la embaixo que não vejo nada
Meus pensamentos me dizendo que passei no teste
Me perguntando porque ser feliz é tão difícil
Talvez seja porque o que é fácil poucos dão valor
Mas cada fase nova se torna tão complicada
Vai machucar até quem fez amizade com a dor
Nunca fui muito de falar, sou de resolver
Nunca fui muito de contar sobre meus conflitos
Sempre evitei compartilhar

Evito dizer o que for fazer esse mundo um pouco mais aflito
Quando pressinto meu pior, tipo ursos pardos
Hibernação pra descansar, o sono é meu abrigo
A chuva calma leva os dilemas
E a minha parte lógica gritando e me dizendo que eu consigo
E quando acordo sinto que posso fazer tudo
Quando me esforço sinto que sou indestrutível
Quando melhoro meus medos temem minha força
E quando insisto meu sonho será combustível
Quando me deito me orgulho de tudo o que fiz
Vitorioso, cada conquista é meu tesouro
Determinado, faço o que tiver que ser feito
Inevitável, convicção que vale ouro

E quando me sinto cansado o meu pior me chama
O meu melhor parece pouco e nunca vai bastar
Sinto metade do meu corpo deprimido e fraco
A outra metade vai lutar pra sempre me lembrar
Que quando me sinto cansado venço meus limites
O meu melhor me mantém vivo e mais perto do pódio
Meus pensamentos em conflito vivo nesse caos
Meu combustível é raiva, luto na base do ódio

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