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exibições de letras 27

Entre as minhas corda de doma
Tenho um buçal potreador
Curtido de três ramal
E um par de rédeas ponteadas
Que sustentam maçanetas
Junto ao vigor do bocal

Pra tirar as cosca dum maula
Não me falta um maneador
Sovado da lida escrava
Mas o que mais me fascina
É o feitiço abagualado
De uma maneia de trava

Os mansos, não facilito
Quanto mais um redomão
Pois sei que a volteada é ingrata
Manoteador e coiceiro
Ali, no más, se costeira
De las manos y las patas

Por isso essa chacarera
Maneja esse pensamento
Que lindo se assim não fosse
Pois sei que o mais cosquilhoso
Embora sendo maleva
Se enreda no próprio coice

Papada de um boi fumaça
Couro sovado a macete
E função de lida domeira
Em cada anil, um destino
Quando estaqueada, te vejo
Com ares de boleadeira

Queria que essa maneia
Também costeasse a ganância
De algum maula sem retovo
E ali, no apertar da cincha
Mata, coice, manotaco
Os anseios do meu povo

Queria que essa maneia
Guasca de doma e serviço
Fosse abotoada ao que peço
Pra castigar a covardia
Que hay na malícia dos cascos
Dos coiceiros do congresso

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Composição: Rogerio Villagran / Sandro Rockembach. Essa informação está errada? Nos avise.

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