En El Radio Un Cochinero (Lluvia de Balas)
Victor Cibrian
No Rádio Um Miliciano (Chuva de Balas)
En El Radio Un Cochinero (Lluvia de Balas)
E no rádio, um miliciano anuncia
Y en el radio, un cochinero
Fuja desse esconderijo, que este já o descobriram
Pélate del cantón, que, a este, ya lo torcieron
E pisa no acelerador, que estão te perseguindo
Y písale al Ranflón, que te vienen siguiendo
Minha mente ficou nublada
Se me nubló la mente
E dei um passo vacilante
Y me eché un paso en seco
No meu peito, meu amuleto
En el pecho, mi cuerno
Me entreguei a São Judas
Me encomendé a San Judas
Vesti um colete à prova de balas
Me pongo un chaleco
Saquei a Glock e apontei, mas meu dedo tremia
Tiro arriba la glock, nomás temblaba el dedo
Escutei uma derrapada e os vi de longe
Escuché un derrapón y los miré a lo lejos
Começou a rajada de tiros, uma chuva de balas
Se vino la rafaguera, la lluvia de balas
Várias acertavam no vidro
En el vidrio, varias impactaban
Eu entrei no meio da poeira e, naquelas ruelas
Me metí en la polvadera y en aquella brecha
O Jeepão dava um jeito neles
La Cherokona, se les pelaba
Não foi preciso um rifle
No fue necesario el rifle
Eu me perdi deles entre as ruelas
Me les perdí entre las brechas
E só pra acertar as contas, interceptei um avião carregado
Y nomás por el desquite, atoré una avioneta llena
Hoje somos os que somos
Hoy estamos los que estamos
E amanhã seja o que Deus quiser
Y mañana ya que sea lo que Dios quiera
Só pra vocês saberem como o bicho pega, cara
Y ahí nomás pa' que sepan como roza la cadena, viejo
Victor Cibrian!
¡Victor Cibrian!
Eles conheceram o medo
Conocieron el miedo
Quando perceberam que quatro não foram suficientes
Cuando miraron que el cuatro no fue certero
Eu fiquei sabendo por aí que vários deles até se esconderam
Por ahí, supe que varios hasta se escondieron
O perdão não é mais suficiente, lidaram com suas ações
Ya no basta el perdón, a su acción se atuvieron
Uma carreata do inferno
Un convoy del infierno
Só caras pálidas, ficamos atentos ao sinal
Puro cara de trapo, vamos tras el dedo
As traições se perdoam, mas com São Pedro
Las traiciones se pagan, pero con San Pedro
Quiseram acender o fogo e se queimaram
Quiso encender el fuego y quemados se fueron
Eu fui pela cova
Le caí a la madriguera
Aonde aquelas ratazanas me esperavam com armas e capangas
Donde aquellas lacras, con rifles y equipo, me esperaban
Começou a rajada de tiros
Se vino la rafaguera
Três balas do inimigo me acertaram no peito
Tres balas en el pecho del enemigo, me impactaban
Apertei o gatilho do rifle com força
Con fuerzas, detoné el rifle
Somando cinco na minha conta
Anótenme cinco a la cuenta
Eu não consegui escapar dessa
De esta no pude librar
O que se colhe é o que se planta
La cosecha es lo que uno siembra
Pois, nascemos para morrer e aquele que tenha medo
Pues, para morir, nacimos y el que tenga miedo
É melhor nem vir
Mejor que no venga
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