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Renúncia de Peão

Silveira e Silveirinha

Quando eu vejo um caminhão
Transportando uma boiada
Lembro do tempo de peão
Da minha vida passada

Passei minha mocidade
Viajando pelas estradas
Laçando zebu arisco
Pra não deixar de arribada

Saí do estado de Minas
Junto com a peonada
Viajando noite e dia
Nas estradas empoeiradas

Quando chegava em São Paulo
Que era o fim da jornada
Mil e duzentas cabeças
Entregava na charqueada

Eu tinha uma mula baia
Das orelhas entesourada
Era era marchadeira
Das quatro patas ferrada

Quando passava na rua
Saía fogo da calçada
A peonada tinha inveja
Da minha besta dourada

Todas as coisas têm seu tempo
Tem dia e hora marcada
Eu deixei de ser peão
Hoje não faço mais nada

Por causa dos movimentos
Nas estradas asfaltada
Os caminhões tomaram conta
Do transporte de boiada

Eu vendi a mula baia
Nunca mais toquei boiada
Mas tem noite que eu sonho
Com o gado da invernada

Guardei pra recordação
Da minha vida passada
O berrante e uma guaiaca
E um par de espora prateada

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Composição: Silveira / Roque José De Almeida. Essa informação está errada? Nos avise.
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