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Cantata de Puentes Amarillos

Pescado Rabioso

Letra

Cantiga de Pontes Amarelas

Cantata de Puentes Amarillos

Todo caminho pode andar
Todo camino puede andar

Tudo pode andar
Todo puede andar

Com este sangue ao redor
Con esta sangre alrededor

Não sei que posso eu olhar
No sé que puedo yo mirar

O sangue ri idiota
La sangre ríe idiota

Como esta canção
Como esta canción

E ante quem?
¿Y ante quién?

Sujem suas mãos como sempre
Ensucien sus manos como siempre

Relógios se apodrecem em suas mentes
Relojes se pudren en sus mentes ya

E no mar naufragou
Y en el mar naufragó

Uma balsa que nunca zarpou
Una balsa que nunca zarpó

Mar aqui, mar lá
Mar aquí, mar allá

Em um momento você vai ver
En un momento vas a ver

Que já é hora de voltar
Que ya es la hora de volver

Mas trazendo à casa
Pero trayendo a casa

Todo aquele fulgor
Todo aquél fulgor

E para quem?
¿Y para quién?

As almas repudiam todo encerramento
Las almas repudian todo encierro

As cruzes deixaram de chover
Las cruces dejaron de llover

Suba ao táxi, querida
Sube al taxi, nena

Os homens lhe olham
Los hombres te miran

Querem lhe tomar
Te quieren tomar

Atenção ao buquê, querida
Ojo el ramo, nena

As flores se caem, você tem que parar
Las flores se caen, tienes que parar

Vi o anel
Ví la sortija

Morrendo no carrossel
Muriendo en el carrousell

Vi tantos macacos,
Vi tantos monos,

Ninhos, pratos de café
Nidos, platos de café

Pratos de café, ah
Platos de café, ah

Guarde o fio, querida,
Guarda el hilo, nena

Guardem bem suas mãos
Guarden bien tus manos

Esta libertade
Esta libertad

Não pouses mais, querida
Ya no poses, nena

Tudo isso é em vão
Todo eso es en vano

Como não dormir
Como no dormir

Ainda que me forcem, nunca vou dizer
Aunque me fuercen yo nunca voy a decir

Que todo tempo por passado foi melhor
Que todo tiempo por pasado fue mejor

Amanhã é melhor
Mañana es mejor

Aquelas sombras do caminho azul
Aquellas sombras del camino azul

Onde estão?
¿Dónde están?

Eu as comparo com ciprestes que vi
Yo las comparo con cipreses que ví

Somente em sonhos
Sólo en sueños

E os punhos tão ensangüentados
Y las muñecas tan sangrantes

Estão a chorar
Están de llorar

E te amo tanto que não posso
Y te amo tanto que no puedo

Acordar sem amar
Despertarme sin amar

E te amo tanto que não posso
Y te amo tanto que no puedo

Acordar sem amar
Despertarme sin amar

Não! Nunca a abandone!
¡No! Nunca la abandones

Não! Pontes amarelas
¡No! Puentes amarillos

Olhe o pássaro, morre em sua jaula
Mira el pájaro, se muere en su jaula

Não! Nunca a abandone
¡No! Nunca la abandones

Pontes amarelas, morre em sua jaula
Puentes amarillos, se muere en su jaula

Olhe o pássaro, pontes amarelas
Mira el pájaro, puentes amarillos

Hoje te amo
Hoy te amo ya

E já é amanhã
Y ya es mañana

Amanhã
Mañana

Amanhã
Mañana

Amanhã
Mañana

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Composição: Luis Alberto Spinetta. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Pepe e traduzida por Lucio. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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