Bugre do Milênio
Nei Lopes
Hugo, um indiozinho lá do Alto Xingu
Um dia foi sozinho pescar pirarucu
Se perdeu no rio, foi parar no alto-mar
Depois de uns sete dias, tava no Ceará
Foi dançar forró, mas do forró não gostou
Aí, do Ceará se mandou pra Salvador
Bugre Hugo é porreta
Dança carnaval e micareta
Bugre Hugo, muito esperto
Gosta de dançar, mas só no lugar certo
Hugo em Salvador não se deu bem, camará!
Não tinha dinheiro pra comprar o abadá
Aí foi pra Vitória, arriscou, se deu mal
Então veio pro Rio pra brincar o carnaval
Mas quando se deu conta era Sapucaí
Programa de índio, me tira daqui
Bugre Hugo, quem diria?
Escondido pela alegoria
Bugre Hugo, muito esperto
Gosta de dançar, mas só no lugar certo
Hugo, deprimido, pelo Rio a vagar
De repente ouviu um som bem peculiar
Som contagiante, eletrizantes metais
Samba com orquestra, balançando os casais
Bugre Hugo então incandesceu e explodiu
Só volto pro Xingu depois do ano 3 mil
Bugre Hugo, muito esperto
Gosta de dançar, mas só no lugar certo
Bugre Hugo é um gênio
Esse bugre é o bugre do milênio
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