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exibições de letras 506

Moro num lugar sagrado
Debaixo do céu azul
Olhando no firmamento
Vejo o Cruzeiro do Sul
Numa choupana coberta
Com folha de babaçu
Ali beirando o banhado
À noite eu ouço o piado
Da cobra jaracuçu

Meu ranchinho fica perto
De uma moita de bambu
De manhã eu me desperto
Com revoada de anu
Na horta além de verdura
Tem parreira de chuchu
Um pouquinho mais abaixo
Tem um pequeno riacho
Onde eu pesco tambiú

Levanto de manhã cedo
Eu preparo meu angu
Pego rumo do roçado
Sou firme no guatambu
Passo o dia capinando
Marmelada e caruru
Eu cuido bem da rocinha
Porque é minha safrinha
Que garante meu tutu

Eu tenho meu vira lata
Mestre pra caçar tatu
Espingarda taquari
Pras caçadas de inhambu
Carregada pela boca
Seus tiros não dá chabu
À tarde beirando a aguada
Na capoeira fechada
Eu também caço jacu

Quando é tarde calorenta
Fico meio jururu
Pra poder me refrescar
Vou pra sombra do bambu
Busco coisas do passado
Lá no fundo do baú
Tiro a viola do gancho
Sento na porta do rancho
E canto meu cururu

Se me chamam de caipira
Eu não faço sururu
Assumo que sou matuto
Ando feito um gabiru
Chapéu velho na cabeça
Cinturão de couro cru
Não vou morar na cidade
Porque na realidade
Eu sou um Jeca Tatu

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Composição: Marcos Violeiro / Rubens Simões. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por marcelo. Revisões por 2 pessoas . Viu algum erro? Envie uma revisão.

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