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Herança de Um Pai

Mano Dias

O meu pai era um velhinho
Pequeno que nem rastolho
Mas quando virava os caco
Chegava até fecha um olho
Tanto na bala ou na Daga
No braço tinha certeza
Dependendo do sujeito
Papai não dava moleza

As paixões que meu pai tinha
Era de usa um bom trinta
Sempre entupido de bala
Bem na fivela da cinta
Quem conheceu sabe bem
Que o velho era Aragano
Por isso que eu sou bagual
Tô dando amostra do pano

Com quase oitenta anos
Meu papaizinho eu perdi
Tudo que eu sou no mundo
Foi com ele que aprendi
Papai me deu pouco estudo
Mas me deu bastante ensino
Pra respeitar o ser humano
E não se criar teatino

Pra o grande papai do céu
Me ajoelho e gradeço
Por este dom de cantar
Diserto é porque eu mereço
Por esta voz que me deu
Esta garganta de aço
Por tudo que o senhor fez
Em conduzir os meus passos

E a todos os meus amigos
Peço a Deus que vos proteja
E a santa virgem Maria
Ao lado deles esteja
É o desejo deste peão
Que a ninguém deseja o mal
Só o defeito que teve
Foi nascer xucro e bagual

E a todos os meus amigos
Peço a Deus que vos proteja
E a santa virgem Maria
Ao lado deles esteja
É o desejo deste peão
Que a ninguém deseja o mal
Só o defeito que teve
Foi nascer xucro e bagual

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