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Tudo é silêncio, brisa não sopra mais
Vazio, paradeiro, invento o cais
Beira de rio manso, sossego enfim
Terceira margem vejo dentro de mim

Cheiro de oceano banha o sertão
Rompe o silêncio, canta com aflição
Beira de rio, penso se fui feliz
Não sinto minhas asas, crio raiz

Por amor ou vaidade descobri outra verdade
Encontrei tudo que um dia separei pra poesia, pra cantar

Olho ao sul e vejo o céu trovejar
Uma paisagem cinza se aproximar
Entrego ao rio as mágoas que eu já senti
Ergo a cabeça e espero a chuva cair

Molha o chão, rega lembranças
Sem perdão desfaz vingança
Lava o mau, fecha feridas
Cria o cais, revolve a vida

Tormenta passageira castiga a capoeira
Sopro de temporal abala a catedral
Lembro do seu sorriso, me sinto indeciso
Mas não perco a conduta, firmo com força bruta
Vento sul, deixa marcas seu caminhar
E quando a chuva dispersar
Um novo dia vai surgir
E o mesmo sol vai brilhar

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