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Refrão de Bolero

Juan Marcus e Vinícius

Eu que falei: Nem pensar
Agora me arrependo, roendo as unhas
Frágeis testemunhas de um crime sem perdão
Mas eu falei nem pensar

Coração na mão como um refrão de um bolero
Fui sincero como não se pode ser

E um erro assim, tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar
Num bar

Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada
No espelho do banheiro

Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
Eu entro sempre na tua dança de cigana

Eu que falei: Nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas de um crime sem perdão

Mas eu falei nem pensar
Coração na mão como um refrão de um bolero
Eu fui sincero, eu fui sincero

Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
O teu olhar sempre distante sempre me engana
É fim do mundo todo dia da semana

Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
O teu olhar sempre distante sempre me engana
É fim do mundo todo dia da semana

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Composição: Humberto Gessinger. Essa informação está errada? Nos avise.

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