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Eu sou quem desce o asfalto no Morro da Terezinha
E até me sinto na minha cruzando aquelas quebradas
Entre janelas fechadas, cachorros e camburões
E tem como meta, ou inda mais, sua sina
É ver aonde terminam as dores desse viver
E ver se as chagas, claras em cada retina
Não é porque determina a rouca voz do poder, do poder

Eu sou quem cumpre o destino de ter nascido no mato
E ter morado no morro entre flores na calçada
Entre celas e ciladas, a alegria e a solidão
Mas ser um poeta, e ser chamado pelo tempo
Pra ser a voz que revela o que a dor silenciou
Mas ser um poeta, e ter a mão atrevida
Rabiscando em linhas retas, os rumos tortos da vida

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